Cinco enxadristas famosos que aparecem em várias listas de melhores de todos os tempos!
A lista dos cinco enxadristas está ordenada pela data de nascimento, seguida por uma curta biografia do gênio enxadrista
Começo com um desafio! No menu jogos deste site, tem um jogo de xadrez com inteligência artificial e se você ganhar da Inteligência Artificial (IA) na busca em profundidade nível 5, você ganha 1 café com 1 direito a 1 partida de xadrez contra mim e 1 curso básico de programação se não for um(a) programador(a), no caso de você ser programador(a) profissional você ganha um curso de agilidade. Quando eu tinha de 3 para 4 anos o meu pai me ensinou a jogar xadrez, o que fez eu gostar de jogar por amor. Eu nunca li nenhum livro de xadrez. Talvez por isso, Capablanca é um dos enxadristas que eu mais admiro entre os melhores enxadristas de todos os tempos. Reza a lenda que o Capabanca aprendeu xadrez com apenas 4 anos enquanto observava o pai jogando.
José Raul Capablanca (1888-1942) foi um dos maiores talentos naturais da história do xadrez. Muitos analistas acreditam, inclusive, que essa sua facilidade o fez deixar de lado a estratégia, o que pode ter colaborado para que ele não chegasse a mais conquistas em sua carreira. E muitos afirmam que ele só perdeu para Alekhine porque tinha certeza absoluta que iria vencer e não se preparou adequadamente. O fato é que ele é muito provavelmente o maior talento natural da história do jogo. Mas esse talento incrível tornou as coisas, digamos, fáceis demais pra ele. Por esse motivo ele nunca precisou se esforçar muito. Se tivesse aliado ao talento a disciplina de um Kasparov ou de um Alekhine, poderia ter sido o maior da história.
Alexander Alekhine (1892-1946) era o grande ídolo de Kasparov, e é incrível a semelhança de jogos entre ambos, que espelha bem a rivalidade Capablanca/Alekhine e Karpov/Kasparov. Um grande enxadrista é formado por várias qualidades. E capacidade de trabalho é uma delas. A contribuição de Alekhine para o xadrez é maior do que a de Capablanca. Talvez por não ter o mesmo talento, ele teve que trabalhar duro. E acabou construindo os pilares do que seria a preparação moderna. Seu estilo de jogo estava muito à frente do seu tempo. Ele foi capaz de subverter regras de xadrez posicional graças ao seu poder de cálculo concreto – para ele tudo precisava ser avaliado conforme as características únicas de cada posição.
Robert James “Bobby” Fischer (1943-2008) foi um grande mestre de xadrez estadunidense, naturalizado islandês, e décimo primeiro campeão mundial de xadrez, sendo o primeiro e único campeão nascido nos Estados Unidos. Em 1972, venceu o Campeonato Mundial de Xadrez ao derrotar o soviético Boris Spassky em um match disputado em Reykjavík, Islândia, considerado um confronto símbolo da Guerra Fria, o “Match do Século” atraiu um interesse midiático maior que qualquer outra partida de xadrez já disputada. Em 1975, Fischer recusou-se a defender seu título ao não chegar a um acordo com a Federação Internacional de Xadrez (FIDE) em relação ao modelo de disputa da partida. A desistência tornou Anatoly Karpov campeão do Torneio de Candidatos de 1974, o novo campeão mundial. Fischer demonstrava uma habilidade natural para o xadrez desde cedo. Aos 13 anos, venceu a chamada “Partida do Século” contra Donald Byrne. Começando em 1957, aos 14 anos, participou de oito Campeonatos de Xadrez dos Estados Unidos, vencendo todos com pelo menos 1 ponto de vantagem sobre seus oponentes. Aos 15, Fischer tornou-se o grande mestre de xadrez mais novo da história até então e o candidato mais novo ao campeonato mundial. Aos 20 anos de idade, Fischer venceu o Campeonato dos Estados Unidos de 1963–64 com uma pontuação de 11/11, a única pontuação perfeita da história do torneio. Seu livro My 60 Memorable Games, publicado em 1969, tornou-se um ícone da literatura de xadrez. Venceu o Torneio Interzonal de 1970 com uma distância recorde de 3½ pontos sobre o segundo colocado, vencendo 20 partidas consecutivas, incluindo duas com o placar perfeito de 6–0 no Torneio de Candidatos de 1971, algo inédito na história da competição. Em julho de 1971, tornou-se o primeiro número 1 oficial do ranking FIDE. Após perder o título mundial, Fischer tornou-se recluso e, de certa forma, excêntrico, desaparecendo tanto dos campeonatos de xadrez quanto da mídia. Em 1992, reapareceu em uma revanche contra Spassky, na Iugoslávia, país que, à época, estava sob embargo da ONU. Sua participação na partida gerou um conflito com o governo norte-americano, que requereu imposto de renda sobre o prêmio pela sua vitória, chegando a emitir um mandado de prisão a Fischer. Após esses acontecimentos, passou a viver no exílio. Em 2004, foi preso no Japão por utilizar-se de um passaporte que havia sido revogado pelo governo dos Estados Unidos. O parlamento islandês o ofereceu passaporte e cidadania islandeses, permitindo-o viver no país até sua morte em 2008. Fischer fez inúmeras contribuições adicionais para o xadrez. Na década de 1990, patenteou um sistema modificado de relógio de xadrez, que adiciona um incremento no tempo após cada movimento, sendo hoje a prática padrão em torneios de alto nível. Também é de sua invenção uma variante do jogo chamada “xadrez aleatório de Fischer” (também conhecida como “Chess960”).
Garry Kasparov (1963) é um talento extraordinário do xadrez, quase um visionário do esporte, com um estilo de jogo que produziu algumas das partidas mais espetaculares do xadrez. Exímio estrategista, sendo um dos poucos enxadristas clássicos que soube fazer a transição para a era do computador com perfeição. O jogador com a melhor preparação de aberturas da história do jogo e também o que soube fazer a transição para a era do computador à perfeição. Sua contribuição para o desenvolvimento do jogo é inigualável. Ele mostrou um entendimento superior das posições com desequilíbrio material e com a iniciativa. Tal qual Alekhine, buscava a jogada mais enérgica desde o primeiro lance. Suas partidas na Najdorf, Índia do Rei, Inglesa e Peão Rei em geral até hoje são modelos para essas aberturas. Nenhum outro jogador empregou tantas novidades teóricas.
Magnus Carlsen (1990) é o atual campeão mundial de xadrez. Para muitas pessoas, ele é o melhor jogador da história, embora ainda se fale muito de Garry Kasparov e Bobby Fischer. De qualquer forma, é notável que, antes de completar 30 anos, Carlsen já conquistou seu lugar no topo. É fácil ver o porquê. O prodígio norueguês de 13 anos empatou com Kasparov e derrotou Anatoly Karpov no mesmo evento em 2004, um mês antes de se tornar o segundo GM mais jovem da história. Em 2009, ele se tornou o jogador mais jovem a ultrapassar a barreira dos 2800 de rating. Depois, Carlsen passou de jovem jogador de classe mundial para um dos melhores de todos os tempos. Ele alcançou o primeiro lugar no ranking mundial em 2011 e ainda não o deixou. Ele conquistou o título mundial e o defendeu com sucesso três vezes. Além disso, ele ganhou vários títulos mundiais de rápidas (duas vezes) e blitz (quatro vezes), alcançou o rating mais alto de todos os tempos e conquistou várias vitórias em torneios de elite, incluindo duas vitórias no Norway Chess e sete em Wijk aan Zee. A parte surpreendente é que parece que há muito mais pela frente para Carlsen. Se ele continuar se apresentando da maneira que tem se apresentado, Carlsen poderá criar algo verdadeiramente lendário. Em uma era do xadrez mais competitiva do que nunca, ele está muito à frente da oposição. É bem verdade que os dois últimos matches dele pela coroa mundial foram muito difíceis e, especialmente contra Karjakin, ele quase foi derrotado. Tirando os matches contra Anand, falta ainda uma vitória convincente contra o seu rival mais direto.
Referências:
https://rafaelleitao.com/10-melhores-enxadristas-de-todos-os-tempos/
https://clubepaineiras.org.br/10-principais-enxadristas-do-mundo/
https://casadoxadrezportoalegre.com.br/10-melhores-enxadristas-de-todos-os-tempos/